A vida sempre nos surpreende com momentos novos. Momensto feliezes e tristes. Um desses é o da perda. Nessa hora achamos que é o fim e nos dar vontade desistir de tudo e achamos que não teremos mais coragem de retomar a caminhada da vida, é um momento complicado que deve ser tratato com a delicadesa a qual nem todo mundo dispõe.
A perda é um caminho inevitável. Temos todos, um dia ou outro, de uma forma ou de outra, que viver isso. Não porque é uma fatalidade do destino, mas porque faz parte da vida. E cada um de nós vive, mesmo se de maneira dolorosa igual, de um jeito diferente as diferentes perdas pelas quais temos que atravessar. (...) Não adianta dizer nesse momento que "quando se perde um ônibus vem dez atrás", porque a pessoa vai te dizer que o que perdeu era justamente aquele que queria”. Descreve a autora Letícia Thompson em seu texto Dor de Perda. Quer queira quer não, todos iremos passar por esse momento um dia e devemos ter a consciência de que ele vem para nos ajudar a crescer e nos fazer mais fortes, pois esse não será o único, mas será o que nos preparará para o proximo.
A seguir vou postar parte de um artigo que foi pulbicado no site A Capa, pelo escritor Sérgio Ripardo no dia 22/4/2009, entitulado “ O fim de um sonho e a dor de uma lembraça” , onde ele destaca o choro como um dos momentos mais difíceis quando, no caso, se perde alguém. Espero que gostem como eu gostei.

Luiz Severo.

O fim de um sonho e a dor de uma lembraça
Por Sérgio Ripardo* 22/4/2009 - 19:56

Dizem que a dor da separação é maior do que a de um parto. Talvez apenas uma mulher possa confirmar se é verdade ou não. Mas há um momento, sem dúvida, que lidera o ranking da dor: o primeiro choro, quando a ficha cai, a certeza de que o relacionamento foi pro beleléu. É a gota d'água, o disparo da boiada. Como diria Maysa, meu mundo caiu. Às vezes, o chororô ocorre nas piores situações, nos lugares menos recomendados ou na presença de uma pequena plateia. É sempre vexame. Mas não tem como fugir. É preciso passar por isso e tentar sair disso sem muitas perdas e danos, apenas um chilique que os amigos perdoam e até esquecem, por um tempo.
Não é fácil acordar sozinho, sem aquele cobertor que tanto aqueceu nas noites frias. Às vezes, trata-se até de uma relação sem pieguice, sem romantismo de novela, sem um ritual hétero a seguir. Mas é sempre muito difícil mudar de estado civil. Acostumamos e, em um belo dia, temos de seguir em frente, só a gente e ninguém mais. É como acordar de um sonho bom, antes do tempo. Temos de lidar com a perda, com o novo tempo, o novo cenário. Nem sempre é um caminho sem riscos, sem recaídas, sem situações inesperadas. Como lembrar de algo que antes era um retrato de felicidade e prazer. Ou desabar ao ver uma foto, um vídeo, uma cena. O simples acordar e sair da cama vira um peso.
para ilustrar esse texto assistam no Youtube o vídeo El Sueño no link

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