Hoje, dando continuidade ao processo de pesquisas para o meu novo espetáculo, comecei a (re)ver fotos de alguns anos atrás, mais especificamente do período 2005/10. Gente, fiquei em estado de extasi como passa um filme pela cabeça da gente quando revemos imagem do nosso passado, principalmente quando esse passado está impregnado de passagens marcantes (boas e/ou ruins). Um simples elemento que aparece na foto faz com que inúmeras lembranças ressurjam desencadeando uma série de reflexões sobre nós mesmos, o que fomos, o que somos e o que seremos. E aí fiquei observando muitas outras coisas: a forma como eu me vestia, a forma de me posicionar, de me comportar, vi que tinha mais cabelo do que tenho hoje (rsrs), e que perdi “coisas” que antes eu tinha: se bem que existe um ditado que diz que “se você perdeu é porque não era seu”, conheci pessoas que permanecem comigo, e outras que por motivos diversos não as vejo mais.
Mas o que mais me prende a atenção é o fato de como a nossa vida é (ou pelo menos deveria ser) construída em um processo gradativo de evolução e como o destino vai pregando suas peças na gente de forma a nos testar digo “de forma a nos testar” porque é como se nós estivéssemos todos os dias vivendo um processo de avaliação decisivo, uma AVF, ou você passa ou vai repetir o semestre novamente. Sendo assim em muitas dessas provações você passa, em outras você repete e a prova disso é o “agora”. É você parar e pensar: o que é que eu estou fazendo agora, para que o amanhã seja diferente?
Em meio às essas lembranças eu comecei a pensar em como eu lidava com algumas situações. Antes, por inúmeras vezes, eu não compreendia o porquê de se passar por tantas coisas e fases. Hoje eu percebo que foi mais ou menos uma preparação para o que eu viria passar hoje, e o hoje é uma preparação para o que possivelmente virá amanhã. É como se fosse um circulo, um processo gradativo, exaustivo, mas muito rico em sabedoria e aprendizado. Ainda vêm muito mais vivências por ai.
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